segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Hoje li um artigo escrito por uma psicóloga sobre a capacidade de perdoar, as suas vantagens e reflexos na pessoa que somos e na própria vida. Confesso que, por ser redigido por uma especialista, o texto se torna mais credível e fez-me questionar a mim própria se vale realmente a pena guardar ressentimentos e viver com um ódio característico dentro de nós que nos corrói e deixa marcas a longo prazo. 
Sinceramente, acho que não. As palavras magoam, as ações ferem, as decisões erradas são constantemente tomadas e as suas consequências ressentem-se. O ser humano não é isento de errar, mesmo que por vezes consecutivas. Mas o mesmo erro cometido vezes sem conta pode tornar-se numa decisão, inconscientemente ou não. Ainda assim, o perdão parece ser a opção mais acertada, quando se trata do nosso bem-estar e de manter a nossa consciência tranquila. 
Perdoar nem sempre é fácil, e por isso requer reflexão, tolerância e uma enorme coragem para ultrapassar as sequelas existentes. Por vezes, perdoar significa também suportar a ideia de que o que está feito jamais pode ser alterado, e assim, aceitar e interiorizar de que temos de arranjar a maneira mais correta para lidar com determinada situação. Perdoar é sempre possível, quando nos encontramos dispostos  a isso, mas esquecer é definitivamente impossível. E perdoar não significa que tudo volte a ser o que era dantes.

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