segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Hoje decidi escrever sobre ti (ou para ti). Na verdade, já há muito que o queria fazer, mas talvez me tenham faltado as palavras, e até mesmo a coragem. Nem eu sei bem porquê. Talvez no fundo ache que passar por cima disto seja o mais acertado. Os últimos meses, semanas, dias, não têm sido propriamente os melhores e posso admitir que sei que, neste momento, preciso urgentemente de recuperar a estabilidade emocional que há muito não sinto. Sinto-me sim, no entanto, e numa palavra, frágil. E talvez seja por isso que necessite de escrever, de soltar o que me atormenta e aquilo que sinto ou que não sei se sinto.


Mas o meu objetivo não é falar sobre mim, mas sim sobre ti. Sim, tu, irmão. Tu que estás sempre lá quando preciso, que me conheces melhor que muita gente, que me ouves e me percebes, que me repreendes quando preciso ou quando faço algo de errado, que me abres os olhos, que tentas ajudar-me a ultrapassar os meus receios e inseguranças, que percebes quando não estou bem e que, quando o que eu mais preciso é de um ombro amigo e de um abraço verdadeiro, tu estás lá. E até mesmo quando não o peço, tu fazes sempre questão de demonstrar que gostas de mim, que me aceitas pelo que sou. Acredita que ter alguém como tu na minha vida é gratificante. E em pouco mais de um ano, tornaste-te aquilo que muita gente nunca conseguiu significar para mim. És amigo, és mais que amigo, és irmão. És simplicidade, és inteligência, és carinho, és lealdade, és guarida tanto nos momentos bons, como nos maus, és porto de abrigo. És diferente. És um exemplo para tantos outros que nada têm a ver contigo. E sabes? Talvez nunca to tenha dito, mas admiro-te. Bastante, por sinal. Essa tua simplicidade que já referi, mas acima de tudo, essa maneira de ser e de ver o Mundo que me fascina. E não, não posso, nem quero, que a ligação que hoje temos e a amizade que fomos construindo, se desmorone. Tenho medo, mas olha, não me desiludas e não me esqueças nunca. ♥

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